Faz tempo que Rodolfo e eu decidimos ajudar a Milene a realizar seu sonho: publicar o livro com um apanhado de suas belas crônicas. Deu trabalho convencer esta moça de seu talento literário, mas vocês hão de concordar comigo que, se Rodolfo fez a primeira leitura e sugeriu alguns ajustes e correções para valorizar ainda mais seus textos, não precisamos de muitos avais extras que atestem o grau elevado desses conteúdos, não é mesmo? Ocorre que a Editora Instituto Memória ao receber seus escritos também entendeu que eles são frutos de talento inegável, nascidos para serem compartilhados com quem aprecie qualidade e sensibilidade ímpar da escritora.
Decididos, a incentivamos a dar início ao seu projeto olhando para ele como alguém que está gestando sonhos, e ela afinal rendeu-se ao apelo de seu desejo secreto, um tanto encabulado de transformar-se numa viagem nas mãos de tantas pessoas, florescendo seus sentimentos na medida que embarquem nas suas palavras e descubram um mundo um tantinho diferente do cotidiano nosso de cada dia.
E é por esta razão que estou aqui, com a autorização da Beatriz, filha de Rodolfo, para, em meu nome e em nome dele, numa espécie de convocação aos amigos queridos, convidá-los a reunirem-se a nós ajudando a divulgar e adquirir o seu exemplar, numa ação entre amigos oferecendo o combustível para a largada desse projeto, que pede pra nascer!
Milene conta conosco para que seu PÉS DE SONHO se torne realidade, tendo até dia 30 de julho agora para vender os cem primeiros livros.
Milene conta conosco para que seu PÉS DE SONHO se torne realidade, tendo até dia 30 de julho agora para vender os cem primeiros livros.
Aqui o link pra te ajudar a encontrar rapidinho a loja virtual:
Ao receber seu livro, você lerá o Prefácio de Pés de Sonho, que foi carinhosamente escrito por nosso Poeta tão querido:
Apaixonei-me pelos textos da Milene à primeira leitura. Alma de cronista que sabe dosar todos os ingredientes clássicos dessa difícil receita – a ironia cozinhada ao ponto de leve sarcasmo, o humor na medida certa de acidez, o oportunismo cuidadosamente dosado na escolha do foco, a frase mordaz sem chegar à vulgaridade... e com adição de uma especiaria não muito comum em outros cronistas: uma generosa pitada de feminilidade, de sentimentalismo, de empatia com os protagonistas de seu teatro de cordel... sim, apaixonei-me. E, para o mal dos meus ciúmes, sei que o leitor também se apaixonará. Ela fala de confidências amorosas com palavras poéticas, para logo depois alinhavar frases ferinas contra os desmandos dos poderosos. Ora canta um romance numa praia deserta, ora relembra um episódio em que ela mesma foi a estrela – ou vilã. Agora é uma trombetada contra a corrupção na política, logo depois é um cântico de louvor à amizade e ao amor. E ao chegarmos na última página, quando encontrarmos a palavra FIM, ficará em nós uma tal sensação de “quero mais” que volta e meia nos surpreenderemos relendo – pela enésima vez – aqueles episódios que mais nos encantaram.
Rodolfo Barcellos