Orquídeas de 7 de setembro. Foto: Rodolfo Barcellos |
Arte é coisa que se sente
Não é coisa de entender
Quem diz o contrário mente
Muitas vezes sem querer;
E quem fica indiferente
Faz parte daquela gente
Que não sabe o que é saber.
XII.6-Sissym, 30/7/12
Tu és musa e poetisa
Inspiradora de mim
Com tua rima precisa
Do início até o fim
És canto de passarinhos
És guia dos meus caminhos
És simplesmente Sissym!
XII.5- Graça, 27/7/12
As sementes de estrelas
Que esparges em céu fecundo
Não demorarás a vê-las
Em flores de luz no mundo;
E tu terás a alegria
De jardinar poesia
No amor mais belo e profundo!
XII.4- Marilene, 26/7/12
A mesma chave que prende
É também a que liberta;
Basta, para quem entende,
Girar na direção certa.
Se insistirmos na errada
Por certo será fechada
A porta que estava aberta.
XII.3- Sissym, 25/7/12
Há fadas sem um começo
E existe a fada sem fim
Algumas eu não conheço
Mas sei bem quem é Sissym;
É a fada cuja magia
Nos faz voar na poesia
Sem pó de pirlimpimpim.
XII.2- Marilene, 25/7/12
Esperar com esperança
O momento de dançar
E dançar passos de dança
Nos compassos do amar;
Quem espera sempre alcança
E esse belo amor criança
Por certo não vai tardar.
XII.1- Milene, 22/7/12 (Quiosque)
Te dou meu amor amigo
Por tua amizade amorosa
Não desdirei o que digo
Quero o espinho e a rosa
Se me sorris muletante
Te sorrirei bem galante
E seremos verso e prosa!
Niterói, novembro de 2012
Rodolfo Barcellos