segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Trovas, 421-430

     Antes das trovas, uma homenagem à nossa querida Denise por seu aniversário:

Tu és causa e consequência de ti mesma.
Por isso:
És amor maior a cada dia.
És paz e serenidade que cresce.
És Poesia, és Beleza, és Mulher.
E segues teu caminho luminoso
Espalhando a esmo gotas de felicidade
(sim, sementes de teu ser).
Sem escolher o solo onde caem;
E eu tenho recebido alguns respingos,
E tu brotas em mim,
E eu vivo em ti.
Damas da Noite - Foto Rodolfo Barcellos

     Parabéns, Poesia. E agora, as trovinhas da vez:

430- Sissym, 12/3/13
Entre corpos, entrementes,
Entre beijos, entre abraços,
Entretanto, entredentes,
Entre nós e entre laços!

429- Severa, 12/3/13
Vamos saborear lá
Um coquetel de emoção:
Suco de maracujá
Com picolé de limão.

428- Margoh, 5/3/13
Quem sabe, estrela-guia,
Que indica o meu Norte
Seja meu destino ou sorte
O cantar-te em poesia!

427- Zilani, 5/3/13
Cada gota derramada
Vai secando o sentir
E a dor, desidratada,
É a semente do porvir.

425 e 426- Marilene, 5/3/13
Quando a alma dança
O corpo descansa
No sonho criança
De amor e de paz;

Espaços de valsa
Em passos descalça
Na música falsa
Das musas fatais.

424- Lu Nogfer, 5/3/13
Encontros de corpos sem alma,
Volúpia, êxtase, choque.
Encontros de almas sem toque,
Tranquilidade e calma...

423- por Manuela Barroso, 5/3/13
Nos Ramos desta oliveira
De poesia e azeitona
A amizade companheira
Como o azeite...vem à tona.

422- Vera Lúcia, 2/3/13 (aniversário)
Deixo aqui, neste momento,
Este tijolinho meu
Pra juntar ao monumento
Que a Marilene te deu.

421- Cecília, 1/3/13
Quando te descobres vento,
Asa, nuvem, tábua e giz,
Mar e sol, riso e lamento,
Descobres que és feliz!

Niterói, outubro de 2013
Rodolfo Barcellos

sábado, 19 de outubro de 2013

Sete sete-setes, XXXIV

Estes sete-setes são de fevereiro... versos de verão.
Imagem: Josephine Wall
XXXIV.7- Margoh, 27/2/13
Dias não te prestam contas,
Prestarão contas a quem?
A quem tece rimas tontas
Sobre o Amor e sobre o Além?
O Diário e o Razão
Não cabem no coração
Rubricado por alguém...

XXXIV.6- Lu Nogfer, 26/2/13

Certa noite, chuva brava,
Vento uivando, tristonho,
Eu sonhei, sim, que sonhava
Poder escolher meu sonho;
Mas logo o trovão cantava
E o raio relampejava
Dando-me um susto medonho...

XXXIV.5- Sissym, 26/2/13

Saudade é quando a gente
Se esquece de se esquecer
E enxuga com pano quente
O gelo, até derreter
E dói com dor diferente
Que a gente cutuca e sente
Pra não parar de doer.


XXXIV.4- Severa & Clarice, 24/2/13
Meu domingo luminoso
Ficou mais especial
Ao ler o verso precioso
Desta amizade total
Deste arroubo de meiguice
Que une a doce Clarice
Com a Severa Cabral.

XXXIV.3- Jeanne, 22/2/13

Tu nunca serás coxia
E muito menos platéia;
Terás no palco a poesia
Serás a bela Medéia.
Sob as luzes da ribalta
Gritos de "Bravo!" em voz alta
Desde a noite da estréia!

XXXIV.2- Denise, 22/2/13

Uma dose pequenina
De alguma insatisfação
Pode ser boa, menina,
Se não trouxer frustração;
É ela que nos anima
A subir escada acima
Em busca da perfeição!

XXXIV.1- Margoh, 21/2/13

O solo fértil aceita
A boa e a má semente;
A má ou boa colheita
Vem da escolha da gente.
Mas da terra pedregosa
Nascerá, insidiosa,
Erva daninha, somente.


Niterói, outubro de 2013
Rodolfo Barcellos

sábado, 12 de outubro de 2013

Trovas 411-420



420- Sandra Subtil, 28/2/13
Sendo já o sol nascido
Nosso sonho se desfaz;
Tu não mais me terás sido,
E eu não te serei mais...

417 e 418 (por Milene) e 419 (minha), 18/2/13 (MSN)
Querida dor de cabeça
Só te peço gentilmente,
PelamordeDeus me esqueça
Eu sou muito boa gente.

Mas se tu te recusar
E insistir na paquera
Veja bem, vá se lascar!
Que meu bom humor já era.

Recuso dar-te guarida
E assim ficamos de mal;
Dou-te pílulas de vida,
Aspirina e melhoral.

416- Denise, 28/2/13 (Face)
Se pensas em desistir
É preciso resistir
É preciso insistir
É preciso persistir

415- Milene e Léo Santos, 25/2/13 (Relicário)
Felicidade, está no Ser,
Felicidade, ser ou estar,
Felicidade, haver sem ter,
Felicidade, doer, doar...

414- Beth Lilás, 21/2/13
Na taça da araucária
Bebe-se o vinho da vida
Que na estação vindimária
Por Gaia nos é servida.

413- Sandra Subtil, 21/2/13
Nunca te darei conselho
Mas ecoarei teu grito;
Sou como é teu espelho:
Não te julgo, mas reflito.

412- Denise, 21/2/13
Parabéns, mamãe querida,
Que você seja feliz
Por toda a sua vida!
(Falo à Denise e à Thays)...

411- Lu, 19/2/13
Lindas as tuas fantasias
Que prescindem carnavais
Porque em forma de poesias
São verdadeiras demais...

Niterói, outubro de 2013
Rodolfo Barcellos

sábado, 5 de outubro de 2013

Sete sete-setes XXXIII

     Roubei a imagem do blog da Nany. O link na legenda é o da postagem dela. E como diz a Milene: Ladrão que rouba ladrão é esperto que só...


http://momentosqueoventoleva.blogspot.com.br/2013/02/fones-de-ouvido-cordcruncher.html

XXXIII.7- Nany, 17/2/13
Falar pelos cotovelos
Em muita mulher é dom;
Mas poucas sentem anelos
De pelo pulso ouvir som;
Com esses fones-pulseira
Parece até brincadeira
Mostrar-se como "fashion"...

XXXIII.6- Sandra Subtil, 17/2/13
Fase azul na pintura,
Na poesia, fase anil;
Paixão, volúpia, loucura,
Em África e no Brasil.
Vêm da terra portuguesa
Num canto de tal beleza
Versos de Sandra Subtil.

XXXIII.5- Marcia, 16/2/13
Dizem que um dia é da caça
E o outro é do caçador;
Mas aqui no Mar de Marcia
Todos são dias do Amor;
E que o destino reúna
Os dias todos da aluna
Aos dias do professor.

XXXIII.4- Manuela, 16/2/13
Nunca procures respostas
Onde perguntas não há;
Ergue ao Céu tuas mãos postas,
Pede, e dado ser-te-á.
No teu olhar há estrelas,
Nele moram todas elas,
O infinito cabe lá!

XXXIII.3- Milene, 14/2/13 (Face)
Invadiste por inteira
Minha alma, e o coração;
Nela fincaste bandeira
Nele plantaste emoção;
Escancarei a porteira
Dos meus Ramos de Oliveira
Pra ouvir tua canção.

XXXIII.2- Marcia, 9/2/13
A cada dia que passa
Cresce o tesouro que é dado
A ti, por obra e graça
De um amor abençoado;
E hoje a boa semente
Que é tua descendente
Germina em solo encantado!

XXXIII.1- Graça, 9/2/13
Não existe em tais momentos
A rima certa ou o verso
Que traduza os sentimentos
Que transcendem o universo;
Mando a vocês esta rima
Mesmo que ela não exprima
Todo o sentir aqui imerso.

Niterói, outubro de 2013
Rodolfo Barcellos

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Caça-rimas 17


Solução do caça-rimas 16:

Soneto-comentário
Rodolfo Barcellos - 2011

Por três vezes iniciei um comentário.
Por três vezes apaguei-o, descontente;
Porém não me quedarei indiferente
Às belezas deste novo relicário,

Cujo acervo, bela Graça, recolheste
Nos Recantos da nossa amiga Lu;
Nas palavras tão sublimes que nos deste,
Escolhidas pela mestra que és tu.

Garimpaste tantas pedras preciosas
Que em quilates de lirismo são medidas
Na bateia de teu saber literário;

De tais gemas fazes jóias valiosas,
Tão brilhantes, tão formosas, tão queridas,
Que merecem um soneto em comentário.

E para hoje, outro da Milene:

Quem dera...                             BANCO
Milene Lima - janeiro 2013               DE RIMAS

Quem dera a noite me ________            1 -agonia
Um canto teu feito ________              2 -amar
Pra me livrar da ________                3 -calor
De chegar ao fim do ________             4 -colchão
Sem beijar o teu ________                5 -cucas

E num repente eu ________                6 -desse
De ti a minha ________                   7 -dia
Versando coisas ________                 8 -dizeres
Confundindo as nossas ________           9 -dormiu
De tanta fome de ________                10-escutar

Despimos senso e ________                11-faria
Do frio fez-se o ________                12-ilusão
Esmiuçamos ________                      13-malucas
Silenciamos ________                     14-olhar
Pra ninguém nos ________                 15-penar

Porém teu olho ________                  16-poesia
Nem sequer ele me ________               17-prazeres
Revirando no ________                    18-prece
Foi-se embora a ________                 19-pudor
Restou-me só o ________                  20-viu