sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Um conto de Natal

ou Porque o mundo não acabou

     No exato momento em que esta postagem estiver sendo publicada, às 09:11 de 21/12/12, hora de verão de Brasília, o eixo do planeta e a linha que une o centro da Terra ao centro do Sol estarão em um plano que forma um ângulo reto com o plano da órbita - a eclítica. É o momento do solstício e neste alinhamento mágico o mundo acaba. Mas... por que o mundo não acabou?
     Bem, já que o mundo não acabou, vamos nos preparar para acabar bem este ano e começar melhor o próximo. E nesta época de retrospectivas nada melhor que relembrar bons momentos de anos anteriores.
     Este conto foi escrito em dezembro de 2011, a pedido da amiga Lu Cavichioli, para a reabertura de seu "blog" Empório do Café Literário (esse parece que acabou mesmo). Quis com ele homenagear amigos da blogosfera e transmitir uma mensagem de otimismo, com sabor universal. Como é de costume entre meus contos (e entre algumas pessoas), ele engordou além do figurino inicialmente recortado; e por isso, foi dividido em duas partes.
     Revisei pequenos detalhes para essa reedição. A Es-Sotamer recebeu novos tripulantes e agora conta com mais de duzentos em seu efetivo. En-Desi foi promovida a cosmobióloga, no posto de capitão. Mas o núcleo da oficialidade não mudou.

PRIMEIRA PARTE

     A grande nave aproximava-se silenciosamente do terceiro planeta. Os escudos de camuflagem, ajustados para invisibilidade total, absorviam todas as radiações eletromagnéticas, inclusive a luz, e as reemitiam no ponto oposto do escudo, de modo que nem mesmo o seu bloqueio desse a algum observador mais atento qualquer indício da presença da nave-espiã. Apenas uma quantidade mínima era desviada para sensores e antenas supersensíveis - os olhos e ouvidos da nave.
     Na ponte de comando, dois oficiais trocavam idéias:
     - Só se passaram trezentos anos - disse An-Sard, a oficial de segurança. - Acho essas medidas um pouco exageradas para um planeta que mal saiu da idade do bronze.
     - A escala de tempo deles é bem mais acelerada que a nossa - retrucou El-Noel, o comandante. - Lá já se passaram mais de dois mil anos. Todo cuidado é pouco.
     Os dados dos sensores deram razão a El-Noel. O terceiro planeta emitia sinais de rádio com material acústico e visual em profusão, a maioria em códigos digitais. Redes de satélites foram detetadas e em poucos momentos os filtros seletivos haviam classificado montanhas de informações.
     - Hora de divulgar as ordens secretas - decidiu o comandante.
     An-Sard era a única, além de El-Noel, que conhecia a real missão da Es-Sotamer, mas seguiu o protocolo exigido: convocou as testemunhas - Ar-Ji, o navegador, Ot-Att, o engenheiro, El-Meni, a oficial de comunicações, Er-Nagi, a segunda-oficial. No lugar da piloto Es-Moni, que estava ausente em missão de observação remota, foi requisitada a presença da doutora Am-Cira.
     Os demais integrantes do Estado-maior permaneceram em seus postos: Il-Lam, Em-yr, El-Menair, oficiais táticos; Ar-Çag, Chefe da Logística, Ar-Guemseid, Al-Car e as irmãs Es-Rave e En-Ravi, operadores setoriais. An-Aihn, a jovem alferes, Am-Arrefrei, Ul-Ichivoilca, Ul-Fegorn, Éyn-Adar, Al-Ioit, El-Regien e En-Ocao (que os amigos mais chegados chamavam de Cecília dos Sonhos Azuis) repousavam em seus alojamentos. Is-Myss, Am-Riaz, Éor-Dab, A-Is, Alm-éia, Am-Groh, Es-Svete (também conhecido como João), Yé-Mae, Al-Neihn, At-Iatne, Ah-Toica, Er-Sogi, El-Zian, Yn-Hat, Ah-Ainib, Il-Dam-Morseg, An-Yn e En-Zaus aproveitavam seu turno de folga na cantina ou no ginásio. A cosmobióloga En-Desi, em seu laboratório, preparava o banco de dados que receberia as informações sobre a fauna e a flora local, com o auxílio das grumetes homônimas da oficial de segurança - An-Sard Fupf e An-Sard Lubsit - e do segundo navegador És-Siom, o "Poeta". Al-Neuma, Al-Revúcia, At-Ir e Ic-Cha cumpriam seu turno de plantão na Engenharia. Nos hangares, As-Toboisac, Ar-Asorbanc e Il-Arlajonil cuidavam da manutenção das naves auxiliares. Com mais de 200 tripulantes e alguns estagiários, a Es-Sotamer ainda se ressentia da falta de alguns integrantes que haviam pedido baixa.
     O envelope branco, lacrado com cera vermelha conforme a milenar tradição do protocolo da frota, foi aberto com os rituais de praxe. El-Noel sacou dele duas folhas com o timbre do Almirantado. Deu uma delas a Er-Nagi e inseriu a outra na leitora; logo a grande tela exibia o texto:

Do Comando Geral da Frota
Ao Comandante da "Es-Sotamer"
Ordem 41-X-003
Destino: Sistema da estrela Sol, quadrante de Centauro.

Histórico: Missões não tripuladas anteriores indicam que o evento cósmico conhecido universalmente como "Luz Nova" provocou no terceiro planeta do sistema efeitos anômalos.

Instruções: Investigar e agir conforme Procedimento Padrão de Emergência, seção 15.

Assinado: Comodoro El-Lobsarc, R. R.
Por Ordem do Almirantado.

     - Que evento é esse? - perguntou Er-Nagi, enquanto conferia a cópia.
     - É aquele conhecido, no seu planeta, como "Luz Nascente" - explicou Ot-Att.
     Er-Nagi rubricou a folha que tinha em mãos e passou-a a Ar-Ji, lembrando-se das festividades que marcavam, em Delta Crucis 4, o advento da Luz. E do espanto que experimentara ao saber que o mesmo acontecimento era celebrado, em épocas e sob formas diferentes, em todos os mundos habitados do Universo conhecido.
     Nas três estrelas de Alfa do Centauro, chamava-se "A Mãe-Luz", e celebrava o nascimento de uma mulher milagrosa, que unira pela simples força de seus ensinamentos os três impérios estelares. Em Rigel - terra de Ar-Çag - fora um homem humilde do povo, nascido em uma família numerosa, que estabelecera a paz entre as forças conflitantes. Em cada sistema habitado os detalhes diferiam, mas sempre os maiores benefícios eram no crescimento moral, espiritual e intelectual das pessoas de todas as classes. A lista de mundos afetados não tinha fim.
     Todas as tradições mencionavam o aparecimento de um astro particularmente luminoso. Por isso, os cientistas acreditavam que tratavam-se de eventos interligados, tendo em comum a eclosão de uma Supernova do tipo I, em algum lugar ainda desconhecido da Galáxia. E assim, com base na velocidade da luz e nos relatos antigos, rastreavam os eventos e suas épocas, na esperança de determinar o foco primitivo.
     Havia os que não aceitavam essas explicações.
     - Isso não tem lógica! - insistia Ar-Ji, enquanto autenticava a cópia.
     - Suas orelhas pontudas também não têm lógica! - retrucava El-Meni.
     Ul-Ichivoilca, já em seu posto de pilotagem, interrompeu a discussão, anunciando:
     - Nave estabilizada em órbita polar, senhor!
     - Obrigado, Ul. Er-Nagi e Ot-Att, coordenem a análise dos dados. Prioridade um.
* * * * *
     El-Meni nunca havia participado de uma reunião secreta de nível máximo. E ao tomar conhecimento da lista de convocados sua apreensão cresceu.
     "Engenharia, Armamento, Segurança, Logística, Comunicações e mais a doutora... isso está cheirando a combate!"
     El-Noel abriu a reunião:
     - As análises estão concluídas. O evento cósmico, aqui conhecido como "Natal", é festejado a cada órbita completa do planeta, entre um dos solstícios e o periélio - daqui a três dias-padrão. Mas embora uma parcela do povo mantenha-se fiel aos influxos originais do evento - na figura de um Salvador - tudo indica que a Luz da Estrela, como é chamada no meu planeta, foi obliterada ou distorcida desde o começo.
     - Mas como?
     - Não sabemos. Mas os registros de guerras e morticínios, perseguições e injustiças, ambição desmedida e violências contra os fracos são incontestáveis.
     - Mas... e esse Salvador?
     - Eles o mataram. Três ou quatro décadas depois de seu nascimento, eles o torturaram e mataram.
     Murmúrios de incredulidade. Depois, silêncio. Todos sabiam o significado daquela declaração.
     - Teremos que aniquilar a vida neste planeta - a voz de El-Noel estava tensa. - Não podemos arriscar que toda a Galáxia seja contaminada por um único fruto podre. El-Menair, elabore o plano tático da operação.
     - Sim, comandante.
     Havia tristeza na voz dela. A reunião foi encerrada num silêncio soturno.
* * * * *
SEGUNDA PARTE

     As quatro tripulantes cercaram El-Noel na ponte de comando:
     - Comandante, nós descobrimos um jeito...
     - Achamos que há um meio de evitar...
     - Podemos salvar o planeta!
     El-Meni, Ar-Çag e Al-Car falavam excitadas ao mesmo tempo, em tom de urgência. An-Aihn, logo atrás, acenava enfaticamente.
     - Infelizmente não dá. Gostaria que houvesse alguma maneira.
     - Mas a exceção prevista no último parágrafo da Seção 15...
     - Já tentei... mas ela só se aplica quando o povo do planeta em questão apresenta uma reação consistente às condições de desumanização vigentes. E os dados mostram que aqui essas reações são esporádicas, desorganizadas e totalmente inócuas.
     - Ah, mas o Regulamento não proíbe que nós provoquemos a reação necessária!
     Os olhos do comandante brilharam, num misto de esperança e dúvida. Ele notou o súbito silêncio que havia caído sobre a ponte de comando. Olhando ao redor, percebeu os olhares furtivos dos tripulantes em seus postos e o clima de ansiosa expectativa que dominava o ambiente. Um sorriso fugaz iluminou suas feições severas.
     - Isso está me parecendo um motim bem tramado. Qual é a ideia de vocês?
     Após ouvir os detalhes e esclarecer algumas dúvidas, o comandante autorizou a execução do plano.
     - Isso vai exigir um planejamento cuidadoso. O sincronismo das ações será crítico. Já que a ideia é de vocês, arranjem um nome para a operação e coordenem com os demais oficiais.
     - Já temos um nome - disse Ar-Çag. - El-Meni andou estudando as lendas locais...
     - E qual seria?
     - Operação "Papai Noel"! - disparou An-Aihn.
     E as quatro bateram rapidamente em retirada, entre risadinhas, fugindo aos protestos de El-Noel.
* * * * *
     Havaí, madrugada do dia 24 de dezembro. Alguns noticiários locais veicularam informações desencontradas dando conta de que em Kiritimati, na pequena ilha de Kiribati, situada no meio do Pacífico, a oeste da linha internacional de mudança de data e quase em cima do Equador, no fuso de +12 horas, haviam ocorrido fenômenos curiosos à meia noite de 24 para 25, quando o próprio Havaí estava na noite de 23 para 24. Poucas pessoas tomaram conhecimento, e essas não deram muita atenção ao fato.
     Algum tempo depois, com a mudança da data nos próximos fusos horários, começaram a chegar notícias semelhantes da Nova Zelândia, da Sibéria Oriental e de Port Moresby. Depois foi a vez da Austrália Oriental - Brisbane, Melbourne, Sydney, Adelaide. Os relatos eram, na essência, sempre os mesmos.
     Em todos os lugares, à meia-noite, hora local, um grande clarão havia iluminado o céu noturno. As pessoas que estavam nas ruas soltavam gritos de espanto, atraindo os que estavam dentro dos edifícios. Metade da população vira aquela estrela esplendorosa brilhar no céu por quinze minutos. Todos os canais de TV, inclusive os de TV a cabo, exibiam a mesma imagem - uma estrela explodindo em luz ofuscante, ao som de uma música desconhecida, mas suave e hipnotizante. Todas as estações de rádio transmitiam a mesma música. Todos os telefones tocaram à meia-noite, e quem atendia ouvia a mesma mensagem de voz, que também era enviada, em forma de texto, a todos os e-mails e faxes - sempre no idioma local:
     "Paz seja no vosso planeta, assim como é em todo o Universo. Feliz Natal, terranos!"
     Darwin, depois Tóquio... o estranho fenômeno se deslocava ao redor do planeta, pulando de um fuso horário para o seguinte, sincronizado com os relógios de todo o mundo. Mesmo cidades situadas próximas entre si, mas com horários diferentes, eram afetadas apenas nos quinze minutos após a meia-noite local.
     Os comandos militares de todo o mundo entraram em alerta máximo.
* * * * *
     Todos os postos da Es-Sotamer estavam com guarnição dobrada. A ponte de comando fervilhava. Ordens eram expedidas a todo momento e seu cumprimento era acusado quase imediatamente.
     - Próximos alvos: Gama Uno até Cinco. Comando tático, reportar!
     - Alvos adquiridos e enquadrados! Sistema tático travado!
     - Contagem: Três... dois... um... zero!
     - Alvos sob fogo... atingidos! Contagem de 15 minutos em andamento!
     E Pequim, Shangai, Hong-Kong, Manila e Perth eram "bombardeados".
     A passagem pela Europa exigiu o máximo de desempenho da tripulação e dos equipamentos. As pequenas naves-robôs táticas não foram suficientes. Dezenas de naves auxiliares, com três tripulantes cada uma, foram designadas para alvos específicos. Seriam recolhidas durante a breve travessia do Atlântico e novamente lançadas ao chegar a vez das Américas.
* * * * *
     "Bombardeadas" as três Américas, a Es-Sotamer dirigiu seu poder de fogo para os últimos alvos. A noite de Natal estava chegando ao fim.
     Após o "bombardeio" do Havaí e de alguns alvos secundários na região do Pacífico, a operação "Papai Noel" foi encerrada. A nave havia completado o périplo do planeta em 24 horas, sempre na linha da meia-noite. Agora era o dia de Natal em todo o planeta - um Natal diferente, em que as pessoas olhavam para o céu com um misto de receio, fascinação e esperança. As forças de defesa continuavam em alerta, perplexas, sem qualquer alvo ou inimigo visível.
     - Teremos que voltar para monitorar a evolução dos resultados - advertiu El-Noel. - Além dos conflitos políticos, existe ainda a divisão religiosa. Eles terão dificuldades para manter seus diferentes modos de ver a Luz e ao mesmo tempo reconhecer que a Luz é uma só, mesmo quando venha de fontes diferentes.
     - Eles vão conseguir. Tantos planetas diferentes conseguiram! Se for preciso, repetiremos o "tratamento" - retrucou a doutora Am-Cira, confiante.
     As últimas naves auxiliares já haviam sido recolhidas aos hangares. El-Noel ordenou que a Es-Sotamer abandonasse o sistema e se preparasse para a viagem de regresso.
* * * * *
     A tripulação estava eufórica. O clima no grande salão de recreação era de festa. El-Menair ornamentara um canto do pequeno palco com uma imitação de arbusto luminoso, conforme as imagens captadas pelos sensores. Ar-Çag organizara uma apresentação tridimensional dos chamados "presépios". El-Meni havia programado suas pernas biônicas com os dados dos ritmos mais animados do planeta e agora saracoteava no meio do salão, tentando ensinar ao sempre sisudo Ar-Ji os passos de uma dança que ela chamava de "baião", ao som da música gravada nos bancos de dados. En-Zaus improvisava ao microfone, em sua bela voz de contralto, versões em dialeto rigeliano das canções locais, enquanto At-Iatne fixava, em grandes imagens holográficas, os traços que mais marcavam sua sensível alma de artista. En-Desi mostrava a Ul-Ichivoilca e a Er-Nagi belíssimas imagens de flores e de insetos voadores de grandes asas coloridas, que chamava de "borboletas", explicando entusiasmada a interdependência entre o animal e o vegetal.
     Ao cruzarem a órbita do quarto planeta, El-Noel interrompeu a elaboração do minucioso documentário no qual registrava os acontecimentos no diário de bordo e ordenou que os escudos fossem desligados. An-Sard disse, preocupada:
     - Comandante, não estamos longe o bastante. Eles com certeza nos detetarão...
     - Que detetem. Que escutem. Que saibam quem esteve aqui. Que se preocupem com coisas mais importantes que suas disputas mesquinhas por dinheiro e poder. Que pensem. E que aqueles dentre eles que ainda conservam um pouco de luz interior possam desfrutar de um... - ele elevou a voz: - Como é mesmo que eles dizem, El-Meni?
     - Feliz Natal, comandante! - gritou ela, sem interromper a dança.
     - Isso! Feliz Natal!
     E deixando um rastro de centelhas azuis, ao som de "White Christmas", "Noite Feliz", baiões e rock'n roll, intercalados com músicas clássicas, risadas alegres e saudações em todas as línguas da Galáxia, a Es-Sotamer acelerou em direção ao universo estrelado.
     Foi por isso que o mundo não acabou...

- FIM (do conto) -

Rodolfo Barcellos - dezembro de 2011


Licença Creative Commons O texto "Um conto de Natal" está licenciado sob uma licença Creative Commons Atribuição-SemDerivados 3.0 Brasil. É livre a cópia e a distribuição, mesmo em publicações de caráter comercial, respeitados os créditos e a forma original do texto. A imagem não está incluída nessa licença.

Uma versão do mapa tático utilizado na Operação Papai Noel pode ser visualizada em
http://24timezones.com/hora_certa.php

Tripulantes da Es-Sotamer - por ordem de aparecimento:
An-Sard Sandra
El-Noel Leonel
Ar-Ji Jair
Ot-Att Tatto
El-Meni           Milene
Er-Nagi Regina
Es-Moni Simone
Am-Cira          Marcia
Il-Lam          Milla
Em-yr           Mery
El-Menair Marilene
Ar-Çag          Graça
Ar-Guemseid       Mariguedes
Al-Car Carla
Es-Rave Severa
En-Ravi          Evanir
An-Aihn Aninha
Am-Arrefrei       Ma Ferreira
Ul-Ichivoilca Lu Cavichioli
Ul-Fegorn Lu Nogfer
Éyn-Adar Andréya
Al-Ioit Otilia
El-Regien        Regilene
En-Ocao           Oceano (Cecília)
Is-Myss          Sissym
Am-Riaz          Mariza
Éor-Dab          Débora
A-Is Isa
Alm-éia Amélia
Am-Groh Margoh
Es-Svete Esteves (João)
Yé-Mae Aymée
Al-Neihn Leninha
At-Iatne         Tatiane
Ah-Toica Catiaho
Er-Sogi         Sergio
El-Zian Zilane
Yn-Hat          Nathy
Ah-Ainib         Bia Hain
Il-Dam-Morseg Dilmar Gomes
An-Yn Nany
En-Zaus          Suzane
En-Desi Denise
An-Sard Fupf Sandra Puff
An-Sard Lubsit    Sandra Subtil
Es-Siom Moisés (Poeta)
Al-Neuma          Manuela
Al-Revúcia        Vera Lúcia
At-Ir             Rita
Ic-Cha            Chica
As-Toboisac       Catia Bosso
Ar-Asorbanc       Rosa Branca
Il-Arlajonil      Lili Laranjo

(Há mais de 200 nomes na lista de chamada. Estes são os que mais aparecem na ponte de comando, mas todos são importantes.)

20 comentários:

  1. Quer dizer que um ano se passou, o mundão prestes a acabar e eu ainda não consegui fazer o Jair me dar a honra de uma contradança? Tem nada não, sigo tentando o baião.

    O número de passageiros aumentou um tantão, heim? Antes de chegar ao fim da postagem, reconheci alguns, os mais antigos tripulantes, desconheci a maioria.

    Bem massa essa viagem intergaláctica de novo, vem massa!

    Beijos, meu bem.

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  2. Então Amigos, eu só posso estar fazendo ginastica, nada de cantina, vivo de dieta!

    Rodolfo, voce é um homem criativo! Eta! Adorei!

    Se estou lendo voce e respondendo é que estamos vivinhos da Silva mesmo! rsss

    Boas Festas, não se preocupe, estarei conectado full time!

    Beijos de Is-Myss

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  3. Amigo!

    O seus posts sempre assim, incriveis!
    Adorei!

    Aproveito para deixar um convite para visitar o blog Vendedor de Ilusão onde participo do evento "Contos e Prosas". Espero que o conto lhe agrade. Vou amar ver a sua opiniao la!

    http://vendedordeilusao.blogspot.com.br/2012/12/contos-e-prosas-apresenta-criacao-de_21.html

    Beijos, beijos!


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    1. Fui lá, li e comentei:

      Há tantos contos, menina,
      Com cheiro de naftalina...
      Este teu conto é um poema
      Com perfume de alfazema!


      Beijos, Lu.

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    2. Obrigada meu querido poeta!
      Terminei de responder lá.
      Um beijo carinhoso de boa noite!
      Te adoro!

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  4. UAU... como cresceu o número de tripulantes! Mas essa nave é como coração de mãe...amorosamente acolhe quem vai chegando.
    Beijuuss, daqui, procê Comandante Bruxo

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  5. Bem meu amigo você é incrível. Consegue sempre surpreender-nos com seus posts. Como tripulante dessa nave, lhe desejo um Natal em órbita...nas nuvens...onde se sinta melhor. Feliz Natal meu amigo junto de seus entes queridos. Beijos com carinho

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  6. Meu querido poeta,fiquei emocionada com o teu dom,teu modo de escrever tão belo,parecia um filme a tela se abria em minha imaginação e os eventos por ti narrados fluíram.Hoje vim lhe agradecer o carinho,pedi desculpas pelas ausências e reafirmar que incrível foi ter minha vida agraciada por tua amizade! Deixo o meu carinho o desejo de boas festas,beijos você mora no meu coração!

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  7. Al-Neihn respondendo:

    Adorei o seu conto, amigo e a imensa criatividade...vou lê-lo para meu neto que aprecia bons escritores e belos contos.E vou novamente lê-lo para ver com mais profundidade a história.
    A mim me parecia estar vendo um filme extraordinário, com as cores do realismo fantástico que encantaram a minha juventude.

    Muita Luz e muita Harmonia em seu Natal. Muita festa e muita alegria em seu Ano Novo.

    Bjssssss,
    Leninha

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  8. Rodolfo, fiquei muito feliz em saber que faço parte da tripulação do Es-Sotamer, que nosso Natal seja assim, de dança, de festa, de música. Esses dias você deixou uma trovinha no meu blog e eu fiquei toda feliz, hahaha.
    Desejo um ótimo Natal, com amor, paz e alegrias! Um abraço!

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  9. A você que esteve presente todo o ano ou parte dele dividindo seu tempo precioso em compartilhamentos e vivências edificantes, agradeço a presença carinhosa, e venho te desejar boas festas, mas principalmente desejar que 2013 te traga bênçãos de paz e alegrias, sempre unidos e presentes na blogosfera. Um abraço fraterno!
    ah, tuas trovas sempre animam a minha alma, obrigada de coração

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    1. A ti, amiga querida,
      En-Jane, meu coração,
      Que tem vaga garantida
      Na minha tripulação,
      Desculpe a falha, eu imploro.
      El-Lobsarc, Comodoro,
      Teu amigo... teu irmão.


      Essa burocracia intergalática... FELIZ NATAL, JEANNE!

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  10. ahhh eu acho que vi meu nome na sua tripulação e fiquei mega contente..
    é eu sei amigo estava desaparecida, mais como tudo que é bom volta, não resistir ficar longe do meu blog nem dos meus amigos(as) blogueiros(as) também...
    para você um domingo maravilhoso!!
    adoro você
    Beijocas nany

    http://maedeprimeiraviagemcomblog.blogspot.com.br
    http://momentosqueoventoleva.blogspot.com.br/

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  11. somos filhos das estrelas,
    bom saber que vc sabe!


    Am-Groh

    beijo

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  12. Ul-Ichivoilca se apresentando SENHOR!

    Problemas técnicos e alguns a nivel de saúde impossibilitaram minhas obrigações a serviço da Es-Sotamer.

    Permissão para subir à ponte... (mesmo sem trovas, eis-me).Porque um dia, tu vieste a cantar meu nome em versos e este presente eu guardo com todo carinho.

    Alguns afastamentos não impedem a clareza de gentilezas.

    Boas Festas RR
    bacios da amiga Lu Cavichioli

    *Gosto imenso deste conto porque ele de alguma forma despertou estrelas, fez aparecer sóis e resconstruiu galáxias.

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  13. A magia do natal é como este teu conto...cada um constrói as imagens que criam diante do que foi criado por vc...esta tua habilidade cativou tantos amigos quantos a nave foi capaz de dar ocupação - mas aposto que se expande o espaço estelar na mesma proporção de teu coração, o que garantirá novos tripulantes sempre, missões renovadoras e muitas viagens, juntos...

    Obrigada, meu Mago querido, pela elevação de posto, mas o que me deixa grata e feliz verdadeiramente, é ter tua presença para além dos céus de teu conto...obrigada por fazer parte e permitir-me fazer parte - de nossas vidas! Teu carinho é um presente raro!
    Beijo, FELIZ NATAL!!!!

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  14. Ola caro amigo,realmente este foi um conto cativante,criativo, que só poderia mesmo ser escrito pela tua genialidade. Tomara que minhas improvisações em dialeto rigeliano das canções locais tenham ajudado um pouquinho para que o mundo não tivesse acabado.BOAS FESTAS e um grande beijo no coração.SU.

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  15. Reedição de um belo conto de natal, no estilo sci-fi!
    Só mesmo uma mistura de Mr. Spock com Vinicius de Moraes como você para bolar algo assim!
    Fiquei feliz de participar desta missão, e integrar uma tripulação maravilhosa como esta, cheia de talentos e pessoas do bem!
    Obrigado, Barcellos (El-lobsarc)!

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  16. Que bom que pude participar dessa viagem mágica! Perceber que uma ideia criativa bastou para que o mundo não acabasse, para que a humanidade se encantasse e pudesse dizer FELIZ NATAL!!! O Natal se foi, mas não a amizade, a solidariedade... São esses sentimentos que buscamos sejam mantidos, a cada dia. Grande beijo!

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  17. Olá Barcellos,

    Fantástico este conto. Criatividade mil.
    Fico encantada e feliz por fazer parte da tripulação do Es-Sotamer.
    Espero que seu Natal tenha sido de paz e que possa celebrá-lo em seu coração por todos os dias de sua vida.

    Beijo.

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