Depois da lua minguante sempre vem a lua nova... |
Rodolfo Barcellos DE RIMAS
Em plena escuridão está envolto o mundo 1 -abrigo
Fugiu do céu a lua, e tu também de mim 2 -antigo
Brilham mil diamantes no espaço profundo 3 -escura
Lembranças de momentos que tiveram fim 4 -
Mas eis que lentamente, acima do ________ 5 -firmamento
Nasce um sorriso leve, uma foice de ________ 6 -fonte
Trazendo-me esperanças de uma nova ________ 7 -futura
De carinho que afaga, de amor que ________ 8 -horizonte
Mas inda luzem fortes, no meu ________ 9 -luz
Saudades e lembranças do amor ________ 10-
Dores que não se vão em tão curto ________ 11-momento
E entre a luz passada e a que inda é ________ 12-
Entre o refúgio novo e o costumeiro ________ 13-
Meu coração hesita nesta fase ________ 14-seduz
Visita à casa paterna BANCO
Luís Guimarães Júnior DE RIMAS
Como a ave que volta ao ninho antigo 1 -
Depois de um longo e tenebroso inverno 2 -amigo
Eu quis também rever o lar paterno 3 -
O meu primeiro e virginal abrigo 4 -canto
Entrei. Um gênio carinhoso e ________ 5 -claridade
O fantasma talvez do amor ________ 6 -comigo
Tomou-me as mãos — olhou-me grave e ________ 7 -há-de?
E, passo a passo, caminhou ________ 8 -
Em que da luz noturna à ________ 10-
Minhas irmãs e minha mãe... O ________ 11-pranto
Jorrou-me em ondas... Resistir quem ________ 12-quanto!
Uma ilusão gemia em cada ________ 13-saudade.
Chorava em cada canto uma ________ 14-terno
Os sonetos originais podem ser conferidos em
Niterói, julho de 2013
Rodolfo Barcellos
PS: Agora que resgatamos a pátria de chuteiras, que tal pensar na pátria de jaleco branco? E na que usa guarda-pós esfarrapados enquanto rabisca penosamente, a giz, lições de vida para nossos filhos?
EXERCÍCIO I
ResponderExcluirEm plena escuridão está envolto o mundo
Fugiu do céu a lua, e tu também de mim
Brilham mil diamantes no espaço profundo
Lembranças de momentos que tiveram fim
Mas eis que lentamente, acima do horizonte
Nasce um sorriso leve, uma foice de luz
Trazendo-me esperanças de uma nova fonte
De carinho que afaga, de amor que seduz
Mas inda luzem fortes, no meu firmamento
Saudades e lembranças do amor antigo
Dores que não se vão em tão curto momento
E entre a luz passada e a que inda é futura
Entre o refúgio novo e o costumeiro abrigo
Meu coração hesita nesta fase escura
EXERCÍCIO II
Como a ave que volta ao ninho antigo
Depois de um longo e tenebroso inverno
Eu quis também rever o lar paterno
O meu primeiro e virginal abrigo
Entrei. Um gênio carinhoso e terno
O fantasma talvez do amor amigo
Tomou-me as mãos — olhou-me grave e materno
E, passo a passo, caminhou comigo
Era esta sala... (Oh! se me lembro! e quanto!)
Em que da luz noturna à claridade
Minhas irmãs e minha mãe... O canto
Jorrou-me em ondas... Resistir quem há-de?
Uma ilusão gemia em cada pranto
Chorava em cada canto uma saudade.
Outra vez, não sei se fiz a rima certa. Mas sigo gostando da brincadeira.
E sim, o gigante acordou pra comemorar o gol. E depois?
Beijo, meu bem.
No primeiro, nota dez. No segundo, terno, amigo, materno, canto, pranto... cinco rimas fora da caçapa, moça. Confira no link indicado.
ExcluirBeijo grande, querida.
Rodolfo, eu adoro quando publica esses exercícios, fico pensando onde encaixar cada palavra, acho maravilhoso! Adorei sua colocação final...ótimo quando se o resgate não for só das chuteiras, mas também da dignidade e respeito social. Um abraço!
ResponderExcluirQue possamos, sempre, construir a ponte inteira, para uma perfeita comunicação entre os dois lados. E que no Brasil o grito venha a provocar, de forma real, mudanças que valorizem o ser humano, sua qualidade de vida, sua possibilidade de exercer, dignamente, a profissão abraçada, seja qual for. Os gols aos quais precisamos dar vivas não são feitos no campo de futebol.
ResponderExcluirSeu proposto exercício é excelente, principalmente pela escolha dos poemas. Bjs.