400- Margoh, 15/2/13
E o grito aflito,
Maldito, bendito,
É o rito contrito
Do amor e da paz...
399-Evanir, 15/2/13
Aqui mora a poesia
Aqui reside o esplendor
Aqui é o lar da harmonia
Aqui habita o amor.
398- Sandra Subtil, 15/2/13
No útero úmido e escuro
Da noite morna e silente
Gesta-se a aurora candente
Por quem anseio e procuro...
397- Vera Lúcia, 15/2/13
Há quem viva pra gastar,
Há quem gaste pra viver.
Há quem viva pra poupar,
Há quem poupe pra morrer.
396- Denise, 14/2/13 (Face)
Quando a própria Poesia
Faz um poema pra gente
O coração se arrepia
A alma fica mais quente...
395- Mariguedes, 9/2/13
Embora esteja cansado
Eu tento ainda lutar
Por quem está ao meu lado
Cansado de descansar.
394- Margoh, 5/2/13
No tumultuar das praças,
No silêncio das esperas,
Eu não sei se te ultrapassas
Mas por certo te superas.
393- Sissym, 5/2/13
Perdidas jóias: morrer
Nas profundezas do mar
Perdidos sonhos: achar
Nas profundezas do ser.
392- Marcia, 5/2/13
O amor-poema é soneto,
O amor-dança é pas de deux,
O amor-canção é dueto,
O amor-perfeito é você.
391- Isa, 30/1/13
Esse quase auto-retrato
Descreve com perfeição
Como um sentir abstrato
Se realiza na paixão.
Niterói, 7 de setembro de 2013
Rodolfo Barcellos
PS: E viva o Brasil!
Minha Pátria não é o maior rio do mundo.
Não é o pulmão do planeta.
Não é um país-continente.
Minha Pátria é gente.
Minha Pátria não é guerra - são guerreiros.
É Amor, é Dor, é Vida,
É o dedo na ferida,
O protesto, a indignação.
Minha Pátria são amigos,
São irmãos, filhos e netos.
São os sonhos realizados,
São aqueles não sonhados,
Até mesmo os incompletos
(Não só meus - os teus também).
Minha Pátria está nas ruas,
Nas casas, nas oficinas,
Nos balcões de atendimento,
Nos hospitais, nos quartéis,
Nos estádios, nos teatros,
Nas catedrais, nos bordéis,
Nas praças e nas esquinas,
Nos mercados, nas vitrinas,
Nos esportes populares,
Nos eventos culturais;
Está também nos jazigos,
Nas escolas, nos abrigos,
Na fila de idosos no banco,
No trem de subúrbio enguiçado;
Minha Pátria é alvo de balas perdidas,
Passageira de bondes sem freios,
Refém de corruptos e ladrões.
E neste Dia da Pátria
Ela está principalmente
Naquele grupo da frente
De velhos e anciões
Que abre o desfile imponente
Para tanques e aviões,
Para fuzis e canhões
(E a cada ano que passa
Diminui constantemente).
Minha Pátria sou eu.
És tu. Somos nós.
Falando em mar, Rodolfo, vou para praia. Não se preocupe, tenho medo de ondas maiores do que eu, não vou para as profundezas hoje não! heheheh..
ResponderExcluirBOM FINAL DE SEMANA.
ResponderExcluirOlá Barcellos,
Mil e seiscentos versos é uma ótima estatística. Parabéns por tanta inspiração.
Gostei de todas as trovas, por isso não vou apontar nenhuma em especial.
Sua homenagem à Pátria, refletida nestes versos, está linda de viver.
Beleza de flores na foto. Adorei a cor.
Excelente final de semana.
Abraço.
Obra prima:Mil e Seiscentos Versos
ResponderExcluirautor: RR Barcellos
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Quanto à sua homenagem ao nosso Brasil Varonil, tremula aqui em meu coração, cada linha poética que escreveu.
Beijo emocionado
Lu C.
Além das trovas belíssimas, interessante ler as estatísticas de sua inspiração, sinal de uma alma que não cansa de sentir.
ResponderExcluirO poema sobre a pátria é maravilhoso e me fez pensar que, assim como outros sentimentos, o de patriotismo também está sendo esquecido num porão qualquer.
Um abraço!
Esses números são uma pequenina mostra de seu crescente talento.
ResponderExcluirA Pátria somos nós, de fato, e caminha conforme nossos passos. Muito belo seu poema. Bjs.
Como se diz aqui em Portugal: é muita fruta!!!
ResponderExcluirUma prova do teu talento, amigo. Beijinhos