- Há-os na política e nas ciências humanas. Há-os na filosofia e na culinária, na estética e na ética, na matemática e na física... onde quer que os busquemos, vamos encontrá-los.
- Há-os nas artes - na Arquitetura, na Pintura, na Escultura, na Literatura, nas artes cênicas - incluindo teatro e cinema... e hoje eu quero falar de um revolucionário da Música. Seu nome: Frédéric Chopin, o malabarista do piano.
- Chopin nasceu na Polônia, em 1810. Gênio musical precoce, aos dez anos já compunha e tocava piano com maestria.
-No final de 1830, já famoso, Chopin transferiu-se de mala e cuia para Paris. Poucos dias depois, a Polônia foi invadida pela Rússia. E logo vieram a lume suas "Polonaises" - que são a exata contrapartida musical do mural "Guernica", de Picasso, em relação à guerra espanhola, um século depois.
- Durante dez anos, Chopin manteve uma relação amorosa problemática com a escritora George Sand. A relação teve fim em 1847, talvez por problemas familiares. Dois anos depois, o compositor morria, vitimado pela tuberculose - sua companheira fiel e inseparável.
- Chopin inovou as técnicas do arpejo e do uso dos pedais, usando-as para produzir um fluxo contínuo - um legato harmonioso, quase cantabile. Raramente apelava para os fortes e fortíssimos - exceto, talvez, nos trechos mais enérgicos das "Polonaises".
- Entre tantas composições vibrantes e patrióticas, o profundo romantismo do compositor deixava escapar ocasionalmente pequenas jóias musicais. O Estudo N. 3 em Mi Maior, conhecido como "Tristesse", é uma destas. Escrita para piano solo, recebeu inúmeros arranjos para outros instrumentos. Escolhi aqui um arranjo que mantém o piano como protagonista, apoiado por um fundo orquestral de grande profundidade romântica.
- Chopin inovou as técnicas do arpejo e do uso dos pedais, usando-as para produzir um fluxo contínuo - um legato harmonioso, quase cantabile. Raramente apelava para os fortes e fortíssimos - exceto, talvez, nos trechos mais enérgicos das "Polonaises".
- Entre tantas composições vibrantes e patrióticas, o profundo romantismo do compositor deixava escapar ocasionalmente pequenas jóias musicais. O Estudo N. 3 em Mi Maior, conhecido como "Tristesse", é uma destas. Escrita para piano solo, recebeu inúmeros arranjos para outros instrumentos. Escolhi aqui um arranjo que mantém o piano como protagonista, apoiado por um fundo orquestral de grande profundidade romântica.
Lindíssima composição, que me causa emoção desde quando eu criança.
ResponderExcluirLamentável que alguém tão genial tenha tido uma vida tão curta.
Como uma supernova, expandiu ao seu brilho máximo e se extinguiu rapidamente.
Mas, na realidade seu brilho continuará entre nós enquanto durar a nossa civilização.
Amigo, obrigado por mais esta pincelada de cultura no nosso dia-a-dia!
Abraços!
Barcellos,
ResponderExcluirSabe aquela capacidade que algumas pessoas têm que costuma ser chamada de "ouvido absoluto"? Pois é, eu tenho "ouvido absolutamente mouco" para a maioria da músicas. Contudo, alguns compositores como: Rachmaninoff, Ravel, Vivaldi (quem não gosta de "Quatro estações?) Chopin e Tchaikovsky me comovem até o âmago. O Leonel deve lembrar daquela escola em Curitiba onde havia concertos a cada semestre de músicas clássicas. Uma ocasião foi apresentada a "Overture 1812" de Tchaikovsky com direito a tiros de canhão e tudo. Foi o concerto mais inesquecível de minha vida, graças a Ruy Alvarez que era fissurado nesse tipo de música e obrigava os bisonhos alunos a comparecerem aos eventos. Também me lembro que assisti, no aterro do Flamengo, em 1990, uma apresentação do "Bolero" de Ravel com coreografia de Maurice Béjar sob uma réplica da torre Eifel, fantástico. Quem não ouviu deve lamentar pela vida toda, abraços, JAIR.
Incrivel composição , de um grande homem.
ResponderExcluir"Ouvidos que são gratos em escutar esta música
ouvidos que são gratos, quando ouvem Chopin
E Olhos e Mente que abençoados são
por poderem ler os incriveis textos de
Rodolfo Barcellos"
Roubando o texto do Daniel, ouvidos são gratos quando ouvem Chopin e olhos são igualmente gratos quando lêem tuas crônicas, Rodolfo Barcellos!
ResponderExcluirAdoro a sensibilidade com que você se entrega a cada texto.
Aqui se respira muita cultura, amém!
Beijos!
O Jair lembrou bem aquela apresentação da "Abertura 1812" em Curitiba, com canhões e tudo!
ResponderExcluirEm tempo: apreciei Ego In Verso!
ResponderExcluirAbraço!
Maravilha!!!
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