A Milene encomendou-me uns versinhos "para ninar minhas estrelinhas". Bem, aqui estão eles. Que as pupilas da Mi, depois da soneca, acordem revigoradas para uma nova noitada...
Essas damas doidivanas
Essas mulheres insanas
Que vão pelas madrugadas
Em festas e boemias
Em serenatas vadias
Essas moças tresnoitadas
Essas jovens tresloucadas
Às vezes tão solitárias,
Às vezes em multidão
Que atendem por apelidos
Que soam aos meus ouvidos
Exóticos, pitorescos.
Por vezes mesmo grotescos
Tais como Estrela do Cão
Pois Sírius rebrilha forte
No olho do Cão Maior
Enquanto Alfa e Beta
Do Centauro em linha reta
Traçam o rumo da Cruz
E a Via Láctea reluz
Num bolero em Mi menor
Betelgeuse e Rigel
Disputam brilho maior
E no cinturão de Órion
Três Marias vão dançando
Com três Reis Magos em fila
No punhal do Caçador;
No Zodíaco brilhante
No Cruzeiro cintilante
Na grande Ursa do Norte
Depois de tanto bailar
É hora de descansar.
Antares e Formalhaut,
Aldebarã, Archernar
Quando o dia amanhece
Todas elas se recolhem
O seu brilho esmaece
Pois findando a madrugada
Chega a hora da magia
Já as luzes da alvorada
Começam a se abrir;
E logo que rompe o dia
Cada estrela, já cansada,
Sua força esgotada
Se apaga para dormir
É o destino dessa tonta
Sim, este é o destino dela,
Seja grande ou singela:
Dormir quando o dia aponta
Pois, sem ninguém perceber
É quando ela se alimenta
Da luz do Sol, que a sustenta
Pra de noite reviver.
Essas mulheres insanas
Que vão pelas madrugadas
Em festas e boemias
Em serenatas vadias
Essas moças tresnoitadas
Essas jovens tresloucadas
Às vezes tão solitárias,
Às vezes em multidão
Que atendem por apelidos
Que soam aos meus ouvidos
Exóticos, pitorescos.
Por vezes mesmo grotescos
Tais como Estrela do Cão
Pois Sírius rebrilha forte
No olho do Cão Maior
Enquanto Alfa e Beta
Do Centauro em linha reta
Traçam o rumo da Cruz
E a Via Láctea reluz
Num bolero em Mi menor
Betelgeuse e Rigel
Disputam brilho maior
E no cinturão de Órion
Três Marias vão dançando
Com três Reis Magos em fila
No punhal do Caçador;
No Zodíaco brilhante
No Cruzeiro cintilante
Na grande Ursa do Norte
Depois de tanto bailar
É hora de descansar.
Antares e Formalhaut,
Aldebarã, Archernar
Quando o dia amanhece
Todas elas se recolhem
O seu brilho esmaece
Pois findando a madrugada
Chega a hora da magia
Já as luzes da alvorada
Começam a se abrir;
E logo que rompe o dia
Cada estrela, já cansada,
Sua força esgotada
Se apaga para dormir
É o destino dessa tonta
Sim, este é o destino dela,
Seja grande ou singela:
Dormir quando o dia aponta
Pois, sem ninguém perceber
É quando ela se alimenta
Da luz do Sol, que a sustenta
Pra de noite reviver.
Hola Rodolfo,
ResponderExcluirpreciosos versos te han inspirado tus estrellas...
Gracias por regalarnos tus poesías.
Te dejo saludos argentinos,
Sergio.
O Cosmo agradece tão brilhantes rimas e lembranças de suas hóspedes. Parabéns.
ResponderExcluirEstrela de luz que me conduz. Estrela que me faz brilhar.
ResponderExcluirBela homenagem poética a essas jóias brilhantes que adornam o céu todas as noites!
ResponderExcluirMuito bom, Barcellos!
Barcellos....
ResponderExcluirPassando pra gárdicê o coment e a di-cacritica e por não ter dito pra eu ir pentear macaco... rss
E que as estrelas estejam sempre lá... pra módi poder sempre elas zôiá!!!
Deusssssskiajude
Abraço
Tatto
Que as estrelas nunca deixem de brilhar então :-).
ResponderExcluirRodolfo querido
ResponderExcluircomo negar pedido de Memém?
lindas palavras...
estrelas me remetem a infancia...
ainda ouço mamãe gritando: PARA DE CONTAR ESTRELAS!VOCÊ VAI ENCHER DE VERRUGAS....
beijocas
Loisane
Como negar um pedido a Memem? Negando, oras! Embora eu saiba que Rodolfo jamais negaria, ainda mais pedidos assim, tão singelos, simples de resolver. O que é compor um poema para um homem com essa mente brilhante? Um ato espontâneo. Acho que ele pensa sob forma de poesia.
ResponderExcluirE eu aqui, grata, comovida pela gentileza.
Beijos, bruxo amado.
Sabe, fez derramar mais lágrimas das muitas que derramo desde ontem...diferentes...sôdades de mamis que adorava essa música. Dos versos nada posso a acrescentar... mágicos, siderais...
ResponderExcluirBeijuuss n.c.
As estrelas, são presentes de Deus, no infinito céu negro, pontilhado de emoção.
ResponderExcluirLindo seu texto...
Essa parte, achei assim, tão "divino" a colocação.
"E logo que rompe o dia
Cada estrela, já cansada,
Sua força esgotada
Se apaga para dormir".
Que gracinha...é bem assim.
Elas trabalham à noite, para que a nossa noite, não seja tão vazia, escura.
Um lindo dia.
Feliz carnaval.
Um grande abraço.
Que lindo.. Sempre digo quando gosto !
ResponderExcluirMas Rodolfo escreves em uma particularidade ímpar.
Consegue colocar afeto nas entre linhas...
E em se tratando de Memem o que dizer?
Nada. Apenas apreciar um céu azul cheinho de purpurinas douradas , latejoulas bordadas por um bruxo poeta que as ofereceu ah uma menininha linda que tem olhos de sorriso raso..
Um beiJO moço poeta que admiro!
Você é uma espécie de anjo poeta, poeta anjo...
ResponderExcluirVocê é daqueles poetas de abraço apertado de sorriso raso de coração gigrande!
Daqueles anjos que guarda que afaga que emoldura sorrisos que projeta e presenteia arco-íris...
Me faz cócegas no coração e me fabrica sorrisos!
Nem sei dizer , só sei dizer que já faz morada
aqui nesse coração apertado que tem se alargado
de pouquinho...
Um beijo meu poeta anJO!
Obg por existir....