A síndrome do fim-do-mundo tem atacado a humanidade regularmente, a cada cem anos. Quando a passagem do século se transforma em passagem do milênio, essa doença atinge proporções de pandemia, com episódios de histeria coletiva. Mas como nada tem acontecido ultimamente, ela voltou ao seu caráter endêmico, para frustração dos profetas do apocalipse, que faturam alto nas épocas de maior virulência da síndrome.
Mas sempre há surtos isolados, e para esses profetas cada ano é candidato a ser o palco do Armagedon. O mais cotado agora é 2012, quando supostamente termina o calendário maia...
Eu não estou preocupado. Afinal de contas, foi necessário um bilhão de anos de evolução tranquila e sem grandes acidentes, antes que as amebas se transformassem em jornalistas e cineastas, para virem nos sobressaltar com suas profecias apocalípticas. Não vai ser em dois anos que isso vai mudar.
Sem entrar no mérito artístico do filme, acho que seus realizadores pretendem faturar por muitos anos ainda. Esperem por uma série, quando 2012 estiver se aproximando do fim e nada acontecer...
É, Barcellos, esta mania de tentar prever e anunciar o fim do mundo parece que acompanha a humanidade. O texto do Apocalipse na visão de João foi escrito há quase dois mil anos e sabe deus quantas vezes previsto para datas escaladas ao longo da história.
ResponderExcluirEu já vi até uma piada sobre o motivo pelo qual o calendário maia só vai até 2012. Parece que o cara que recebeu do enviado do rei a tarefa de entalhar o calendário na pedra resolveu encurtar o seu trabalho e pensou: quando chegar 2012 e derem pela falta do resto, nem eu nem o rei estaremos aqui, então, que chamem outro para terminar ou façam um novo calendário! E foi beber a sua cerveja.
Mas, uma coisa me preocupa: enquanto estamos aqui, comentando e rindo, lá nas profundezas frias do espaço, um baita asteróide cinzento cruza o vácuo a uma velocidade fantástica...