À primeira vista, parece que sim. Qualquer observador curioso e amante da natureza certamente já notou, nas áreas arborizadas onde é comum o estridular desses insetos, as carcaças secas, presas aos troncos das mesmas árvores onde o bicho gosta de cantar. E todas apresentam uma fenda no dorso, como se o inseto houvesse explodido de alguma forma.
Mas essas cascas são apenas a "pele" abandonada de onde saiu o inseto adulto, na fase final de sua metamorfose - o exoesqueleto da última ninfa. A fenda dorsal é a abertura através da qual a cigarra emergiu já com asas para voar, cantar e acasalar-se.
Uma cigarra adulta emerge da "casca" da última ninfa (Wikipedia) |
A maioria das espécies tem períodos de amadurecimento irregulares, com ciclos vitais de duração variada (geralmente um a seis anos), enquanto as ninfas ficam sob a terra, alimentando-se da seiva das raízes. Mas sete espécies do gênero Magicicada têm uma característica adicional: elas são sincronizadas, ou seja, saem do chão todas ao mesmo tempo, para cerca de duas semanas de canto ensurdecedor, acasalamento e postura de ovos. Este gênero é também o campeão da longevidade entre as cigarras: em certas regiões da América do Norte, suas ninfas podem viver até 17 anos sob a terra.
As fêmeas adultas põem seus ovos e morrem logo depois. Os ovos eclodem e as ninfas caem no chão - ou descem penduradas em fios de seda - e penetram na terra, onde se alimentam da seiva de raízes, trocando de pele várias vezes enquanto crescem. É quando causam grandes prejuízos à agricultura se não forem controladas.
Depois desse período, elas cavam túneis, sobem nas árvores e sofrem uma metamorfose, a ecdise, se tornando adultas e prontas para o acasalamento.
O acasalamento ocorre geralmente durante os meses quentes do ano, o que varia de acordo com a região geográfica. Nesse período, a cigarra se alimenta da seiva de folhas e ramos, e torna-se vulnerável ao ataque dos pássaros insetívoros, da vespa assassina e do louva-a-deus, seus predadores naturais.
As cigarras masculinas cantam para atrair as fêmeas, vibrando as membranas no lado de baixo do primeiro segmento abdominal. Esse aparelho é bem menos desenvolvido nas fêmeas, cujo estridular é quase inaudível em comparação com os 120 decibéis dos machos maiores.
No Brasil, o ciclo de vida desses insetos dura um ou dois anos, sendo apenas duas ou três semanas fora do solo.
Referências: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cigarra
Yéhh!! Barcellão.. rss
ResponderExcluirSempre gostei desses bixinhus, qdo macaquinho mais novo adorava caça-las.
Faz recordar ruas sem asfalto, noites quentes e claras com pessoas sentadas em cadeiras de palha em frente aos portões de suas casas trocando conversês... rss
Agora! Se elas ixplódi eu não sei, mas que tem horas que parece que de ouvi-las quem vai explodir são nossos Zôvidos... kkkk
Abraços exprúdidos
Tatto/Xipan
Tuas ciagarras trouxeram minha meninice mergulhada em noites enluaradas, no campo...noites frescas, na varanda e o zumbido da vida ao redor...os amanheceres eram povoados de mujidos e latidos longínquos, nas tardes quentes as borboletas visitavam o jardim, pousavm na grama protegida pelas sombras das árvores enormes (pra mim, eram imensas!). Tinha besouros voadores, cigarras, grilos, vagalumes...esses dias e noites não voltam mais, mas as lembranças estão intactas no coração desta menina-mulher que te agradece este instante de saudade...
ResponderExcluirBeijo grande, meu querido!
Barcellos,
ResponderExcluirGostei imensamente dessa exposição cigarrética desse inseto que, para uns é apenas um bicho que enche o saco com seu canto, e para outros é a imagem do bardo que canta para espantar os males do seu mundo. Também, graças a ela Esopo elaborou o conto famoso que enaltece o trabalho da formiga. Abraços, JAIR.
Boa tarde meu maracujá de gaveta!
ResponderExcluircomo gosto do seu jeitinho ao me visitar,tem o peso de uma casca de ovo,kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Aqui é onde aprendemos tudo que queremos,kkkkkkkkkkkk,pois vc nos instiga a isso.Muito bom essa sua preoculpação com seus seguidores...
Deixo um poema que fiz por estes dias para um amigo muito querido...
CIGARRAS A CANTAR !
Hoje!Estava a sentar
debaixo daquela árvore
da qual balançou com o vento
trazendo a cigarra para compor
à canção de nossas vidas
Hoje!Estava a sentar
debaixo daquela árvore
parei para pensar
no canto da cigarra
que deixou-me uma melodia
Hoje!Estava a sentar
debaixo daquela árvore
silenciosamente ouvi
o cantar da cigarra
que fez-se uma canção
Hoje!Estava a sentar
debaixo daquela árvore
escrevendo um poema
quando à cigarra chegou
compondo o seu canto
Hoje!Estava a sentar
debaixo daquela árvore
quando foi anunciado
o canto da cigarra
neste universo nostalgico
Severa Cabral(escritora)
Bjs meu querido amigo!
Te amo nas escritas e na atenção...
Estamos sempre aprendendo. Nada conhecia sobre cigarras, salvo a referência a seu canto. E você foi o professor (rss), daqueles que instruem sem nos cansar.
ResponderExcluirBjs.
OLÁ RODOLFO!!!
ResponderExcluirSEMPRE GOSTEI DE CIGARRAS, MESMO SEM TODAS ESTAS INFORMAÇÕES QUE VOCE ACABOU DE NOS PASSAR.
ACABEI DE ME LEMBRAR AGORA DE UMA MUSICA DA SIMONE..
E ELAS MUITA VEZES FAZEM PARTE DAS ESTORIAS E CONTOS INFANTIS.
AMEI LER A TUA POSTAGEM.
TE RECEBER EM MEU BLOG É SEMPRE MOTIVO DE ALEGRIA PRA MIM.
BJ
Eu nada sabia sobre o tema. Achei muito interessante,, obrigado por explicar a expressão usada.
ResponderExcluirSeu blog é muito interessante, sempre é bom visitá-lo e se deleitar com seus posts. Tu escreve maravilhosamente.
Eu só poderei entrar aos dias de domingos agora, então minhas visitas e posts serão mais escassos. Quando postar algo novo me chame por favor. [sorriso]
Abraços!
http://paulobouvier.blogspot.com/2012/02/spike-fera.html
Em quatro versos, resumiu todo o conteúdo do poema . Obrigada! Bjs.
ResponderExcluirOi, mano.
ResponderExcluirresolvi invadir esse espaço para, junto com as cigarras cantar um sonoro "Parabéns prá você", e também te desejar muitas, muitas felicidades, pois vc merece. Beijo grande!