No Ar - Dans L'Air - 210 páginas
Alberto Santos=Dumont - 1904
TALLER - edição de luxo, 2009
Tradução: Luc Robert Jean Matheron
Santos=Dumont assinava-se assim - com um sinal de igualdade entre o Santos e o Dumont, para destacar o igual valor que dava à sua ascendência francesa e à brasileira. Escreveu essa obra no auge de sua fama como inventor, projetista e piloto de dirigíveis, mas antes de se lançar à aventura do mais pesado que o ar.
Uma coisa é ler sobre o inventor em biografias e livros de história, que exaltam suas conquistas; outra é acompanhá-lo "pessoalmente" em suas dúvidas, erros e tentativas frustradas, em suas emoções ao voar em balões ou dirigíveis, nos medos, nos acidentes e no júbilo dos pequenos e grandes triunfos.
Poucos sabem, por exemplo (eu não sabia), que ele havia elaborado um "check-list" - uma lista de verificação - como um "pré-voo" para seus dirigíveis. Está na página 170:
- O balão está completamente cheio?
- Há alguma possibilidade de vazamento do gás?
- O aparelho encontra-se em bom estado?
- O motor funciona de forma conveniente?
- As cordas de comando do leme, do motor, do lastro líquido, dos pesos deslocáveis funcionam livremente?
- O lastro foi pesado com exatidão?
O uso de "check-lists" desse tipo é hoje obrigatório para qualquer avião, em cada fase do voo - desde o embarque da tripulação até o desembarque no destino.
Uma segunda obra - "O que eu vi - o que nós veremos" (68 páginas) - complementa essa edição de luxo. Escrita muitos anos depois, em 1918, cobre suas experiências e sucessos com o 14-Bis e o Demoiselle, suas impressões sobre a disputa com os irmãos Wright sobre a prioridade e legitimidade da invenção do avião e suas expectativas para o futuro da aviação.
Uma segunda obra - "O que eu vi - o que nós veremos" (68 páginas) - complementa essa edição de luxo. Escrita muitos anos depois, em 1918, cobre suas experiências e sucessos com o 14-Bis e o Demoiselle, suas impressões sobre a disputa com os irmãos Wright sobre a prioridade e legitimidade da invenção do avião e suas expectativas para o futuro da aviação.
As duas obras são profusamente ilustradas com fotos da época e desenhos de Santos=Dumont. Prato cheio para quem gosta...
Barcellão meu véi!!
ResponderExcluirSempre tive fascínio por voar e principalmente por gênios que inovam e se destacam por seus feitos, não deixaria de citar o motivo ao qual estou sempre por aqui... rss tá ligado?.
Vou xeretar com certeza.
Abraços, e te digo que passei hj aqui antes do post e pensei:- Hoje tem ou eu que to apressado d+.. rss Acertei, em chêio.. Valeu meu amigo
Tatto/Xipan
Todas as vezes que eu estudava sobre Santos Dumont, eu gostava muito. Gostava de fazer trabalhos em cartolinas com colagem e frases vangloriando o seu invento. Eu gostava porque o avião para mim é algo até hoje maravilhoso. Quando eu entrei em um para atravessar o oceano, eu não sentia nem um pouco de medo, eu confiava que esta invenção não falharia comigo, porque eu queria só voar!
ResponderExcluirE foi comprovado... Lá de cima, a terra é maravilhosa!
Deve ser realmente interessante ler os pensamentos dele e saber que até hoje, todos devem obrigatoriamente segui-los, porque é a coisa mais certa sem precisar encontrar uma outra via para superá-lo. Afinal, para que mudar o que está dando certo?
Barcelos eu escrevi uma resposta para você lá no meu blog que mais parece noticia de jornal de tão grande, hehe e fiz até um desafio, rsrs
Beijos
Barcellos,
ResponderExcluirGostei das dicas de leitura. ASD é tão conhecido como desconhecido, como você lembrou muito bem: escrevem sobre ele mas ele mesmo pouco se revelou. Abraços, JAIR.
Santos Dumont fou um gênio e um de meus maiores ídolos. Vou seguir suas dicas de leitura, muito bom. Pois é, amigo, às vezes a gente tenta se encontrar em outros mas não é possível: somos o que somos e eu, sou, absolutamente, red and black. Os opostos se atraem. Tentando driblar as dores de duas hérnias de disco, comprovadas em duas ressonancias magneticas que fiz e voltanto ao nosso convivio blogueiro. Feliz 2012! Abrçs.
ResponderExcluirDe pequena tinha um orgulho desse homem...de ter sido um brasileiro o inventor do avião...que continua para mim a maior das invenções! Valeu a dica.
ResponderExcluirBeijuuss n.a.
Rodolfo..confesso que amei ver o meu topázio do ladinho da sua página.
ResponderExcluirSantos Dumond foi o meu herói na minha infância,
Ai o tempo passa e a gente acaba deixando um pouco eles de lado, mas nunca esquecendo.
Ele é o nosso herói!!
Obrigada pelas dicas.
Um abraço da sua amiga que te gosta e te admira! EU
Sem dúvida, estes vão pra minha prateleira, depois de devidamente "devorados"!
ResponderExcluirBoa dica, Barcellos!
Boa noite meu maracujá de gaveta !
ResponderExcluirSó vc para resgatar textos tão construtivos...Santos Dumont nos revela sempre ter sido o herói,o nosso herói!
Bjsssssssssssss
Gostei desse sinal de igualdade entre os seus sobrenomes (dele).
ResponderExcluirGostei dessa sua generosidade em compartilhar aquilo que te agrada.
É, decerto, uma dica valiosíssima.
Beijo, meu caro bruxo avoador.
Testando a nova funcionalidade "Responder" nos comentários do Blogger: É só você que lê isso, ou virou um forum escancarado?
ExcluirÉ... parece que virou casa da Mãe Joana. E meu fuso horário migrou para algum paraíso fiscal. A Lu C tem razão de estar subindo pelas paredes...
ExcluirSuas postagens vão de um lado a outro, com a mesma competência. Não o havia visto, ainda, fazer comentários sobre livros da natureza. A obra parece ser interessante, até porque Santos Dumont não era um homem comum. Eu não tinha conhecimento dessa sua marca personalíssima, na assinatura. Independente das discussões sobre a verdadeira autoria da criação, tenho-o como o real inventor.
ResponderExcluir(Obrigada pelo comentário poético. Realmente, mulheres adoram receber versos.)
Bjs.
Ora,ora,ora!Que maravilha!
ResponderExcluirUm post riquissimo além de tudo!
Parabens!
Beijos!